miércoles, 8 de diciembre de 2010

Imagine.



"Imagina que no hubiera países, no es algo tan difícil;
que no hubiera nada por lo que matar o morir,
que tampoco hubiera religiones,
imagina que todo el mundo viviera en paz.

Puedes pensar que soy un soñador,
pero no soy el único.
Ojalá un dia tú también puedas unirte
y que todo el mundo sea una sola persona.

Imagina que no hubiera posesiones, me pregunto si puedes;
que no existiera ni la codicia ni el hambre, sólo la hermandad
entre los hombres.
Imaginamos a todos compartiendo el mundo."

Preciosas frases de John Lennon para celebrar los 70 años de un genio inspirado por la sensibilidad y el pacifismo.

sábado, 9 de octubre de 2010

Turismo ético e sustentável.


Viajar sempre foi uma das minhas grandes paixões, e com o passar dos anos e a soma de experiências gratificantes, aprendi a conhecer outros países com uma mentalidade aberta, desfrutando em plenitude da grande diversidade cultural do planeta, de suas inúmeras paisagens e maravilhosos recursos naturais.

Nas últimas duas décadas, por motivo de trabalho e lazer, tive oportunidades únicas para mover-me por uma boa parte da geografia do globo terrestre, passando da Sibéria à Cordilheira dos Andes chilena, das Ilhas Maldivas ao Saara marroquino, dos fiordes noruegueses aos templos budistas japoneses. Após tantas viagens e contatos com pessoas tão diferentes, a maior lição de vida e sabedoria que assimilei foi entender em profundidade que todos os habitantes do planeta estão buscando um mesmo tesouro: a felicidade, no sentido mais amplo e universal de seu significado.

Parece mentira, mas em um pequeno país chamado Butão, situado no pé da Cordilheira do Himalaia, a riqueza não se mede em dinheiro, mas em felicidade. Em 1972, o país adotou o IFIB (Índice de Felicidade Interior Bruta) que substituiu o PIB (Produto Interno Bruto). Foi ideia do Rei Wangchuk, que através de entrevistas com aproximadamente dois milhões de butaneses estabeleceu os seguintes parâmetros para medir o IFIB: bem-estar psicológico, saúde, educação, bom governo, vitalidade da comunidade e diversidade biológica. Sem dúvida, um grande exemplo a ser seguido pelos governos que estão preocupados apenas com o PIB.
Hoje, mais do que nunca, somos totalmente conscientes de que nossa felicidade, e também a dos nossos descendentes, depende do estado de saúde geral do planeta. Sem ela, estaremos destinados a viver num mundo contaminado, sem qualidade de vida e ameaçado por graves catástrofes ambientais.
As viagens e o turismo são as primeiras indústrias do mundo, movendo 750 milhões de pessoas que gastam entre 1,5 e 2,5 bilhões de euros ao ano: um grande negócio com graves consequências para o planeta.

Para muitas pessoas, viajar significa deixar de lado as preocupações e mimar-se à base de cômodos hotéis, comidas copiosas e diversões relaxantes. As viagens de trabalho também devem começar a ser analisadas através de uma “mente verde”. Necessitamos adotar medidas e atitudes corretas para que esta atividade tão prazerosa não se transforme em danos sérios e irreversíveis para a Terra.

Justificando numericamente a importância de programar um turismo cada vez mais sustentável, apresento algumas cifras alarmantes:

• As viagens aéreas produzem uma assombrosa quantidade de contaminação atmosférica;
• O consumo de energia por quilômetro e passageiro é comparável ao de todos os automóveis que circulam na Terra, com a diferença que as emissões dos gases contaminadores a grande altitude têm um impacto médio 2,7 vezes superior aos que se produzem no nível do solo;
• Um navio transatlântico pode gerar 95 mil litros de águas residuais procedentes dos banheiros, 540 mil litros de águas residuais procedentes das duchas, das pias e da cozinha, sete toneladas de lixo e resíduos sólidos, 55 litros de produtos químicos tóxicos e 26,5 mil litros de águas contaminadas com óleos do fundo do barco.

O Centro de Destinos Sustentáveis da National Geographic introduziu o termo “geoturismo” para redefinir o conceito de viagem ecológica e responsável. Necessitamos mais do que nunca dar passo a um tipo de turismo que respeita, sustenta e reforça não só o caráter natural senão também o cultural do lugar em questão, sua história, sua cultura e seu legado, procurando contribuir ativamente ao bem-estar de seus habitantes.

Saara: um deserto com destino sustentável
Uma das minhas últimas viagens turísticas com caráter sustentável foi ao Saara de Marrocos. Pisei pela primeira vez neste deserto há 13 anos. Merzouga era então um pequeno povoado do Vale de Tafilalet, habitado por berberes nômades e semi-nômades. Era 1996, eu e meu marido caminhamos por 12 dias ao lado de uma caravana de dromedários ao mando de Hassam (um jovem e entusiasta berbere de Merzouga) e de Brahim (um ágil e vital nômade do Saara com 62 anos). Com eles tivemos a felicidade de conhecer o “som” do silêncio, as mágicas noites estreladas, a beleza do sol nascendo num mar de dunas alaranjadas, o canto de crianças junto ao fogo e repartindo um pão artesanal feito sobre pedras quentes e coberto de areia.

Durante a semana santa de 2009, decidimos que era hora de compartilhar aquela maravilhosa experiência com nossos filhos. Desta vez, nossa viagem foi muito mais confortável. O asfalto já chegava até Merzouga e, infelizmente, havia arrastado com ele uma grande quantidade de veículos 4×4 que circulavam pelas dunas deixando restos de lixo por onde passavam. O ruído dos motores havia quebrado o encanto do silêncio e os resíduos entre as dunas destruíram a sensação de estar explorando uma paisagem selvagem.

Hoje, não existe uma só família em Merzouga em que pelo menos um de seus membros não se dedique ao turismo. Evidentemente, ainda não se trata de um turismo ético e sustentável.

10 mandamentos do viajante sustentável

1) Fomentar o entendimento cultural;
2) Viajar com a mentalidade aberta, aprender a escutar e observar, descobrir o enriquecimento pessoal através do contato com outras culturas e formas de vida, refletindo sobre as experiências vividas;
3) Informar-se sobre a geografia, a cultura, a história e as crenças do lugar que se visita, e aprender um mínimo da língua local e como comportar-se como um convidado que entra na cultura do país anfitrião;
4) Ser consciente dos impactos sociais;
5) Apoiar a economia local indo a hotéis e restaurantes de propriedade de pessoas nativas do lugar, comprando produtos locais autênticos elaborados a partir de recursos renováveis;
6) Interagir com habitantes locais é uma forma adequada do ponto de vista cultural;
7) Não fazer promessas que não se possam cumprir, não ostentar riqueza, não distribuir esmola entre as crianças;
8 ) Pedir licença para tirar fotos de pessoas, casas ou outros lugares de importância para os habitantes locais;
9) Minimizar os impactos ambientais;
10) Conhecer e contribuir, dentro do possível, com projetos que favorecem o entorno e as comunidades locais.

En Merzouga nos hemos hospedado en el "Nomad Palace"; hotel de la família Ali Mouni que mantiene todas las tradiciones berberes. Altamente recomendable. Marhabá!!!
www.hotelnomadpalace.com

Resumen del artículo publicado (en portugués) por la autora en la 1ª Revista Atitude Sustentável, Brasil. Ver enlace
http://atitudesustentavel.uol.com.br/blog/2010/05/27/artigo-turismo-etico-e-sustentavel/

martes, 18 de mayo de 2010

El valor de la espera.


No hay que ser agricultor para saber que una buena cosecha requiere de buena semilla, buen abono y riego constante. También es obvio que quien cultiva la tierra no se para impaciente ante la semilla sembrada y grita con todas sus fuerzas "Crece, maldita seas."

Con el bambú japonés ocurre algo muy curioso que lo transforma en no apto para impacientes. Siembras la semilla, la abonas, y te ocupas de regarla constantemente. Durante los primeros meses no sucede nada apreciable. En realidad, no pasa nada con la semilla durante los primeros años, a tal punto que un cultivador inexperto estaría convencido de haber comprado semillas estériles. Sin embargo, durante el séptimo año, en un período de sólo seis semanas, la planta de bambú crece...¡más de 30 metros!

¿Tarda sólo seis semanas en crecer? ¡No! La verdad es que se toma siete años para crecer y seis semanas para desarrollarse. Durante los primeros siete años de aparente inactividad, este bambú genera un complejo sistema de raíces que le permiten sostener el crecimiento que vendrá después.

En la vida cotidiana, muchas personas tratan de encontrar soluciones rápidas, triunfos apresurados, sin entender que el éxito es simplemente resultado del crecimiento interno y que éste requiere tiempo. Quizás por la misma impaciencia, muchos de aquellos que aspiran a resultados a corto plazo, abandonan súbitamente justo cuando ya están a punto de conquistar la meta. Es tarea dfícil convercer al impaciente de que sólo llegan al éxito aquellos que luchan de forma perseverante y saben esperar el momento adecuado.

El triunfo no es más que un proceso que lleva tiempo y dedicación. Un proceso que exige aprender nuevos hábitos y nos obliga a descartar otros. Un proceso que exige cambios, acción y fomidables dotes de paciencia.

Fuente: Alex Rovira lo cita en su obra "La brújula interior".

sábado, 15 de mayo de 2010

Sobre la salud ambiental y la salud física, psíquica y espiritual.


El estado actual de la naturaleza es el reflejo de un alma humana profundamente desconectada del ambiente que la nutre. La contaminación crítica por la que se ven afectados todos los elementos preciosos de este planeta, no son sino el reflejo de la contaminación física y psíquica que sufrimos, de forma cada vez más alarmante los seres humanos: cáncer, fibromiálgias, alergias, fatigas crónicas, depresión, locura...La verdadera ecologia comienza en un corazón pacificado del hombre... La verdadera ecología comienza en el corazón pacificado del hombre que acepta su lugar como guardián y custodio de la tierra, y esa paz sólo se logra reintegrando los elementos dispersos de su ser, cuerpo, alma y espíritu, en una única unidad.

Por Beatriz Calvo Villoria, ver más en http://www.agendaviva.com, Revista oficial de la Fundación Félix Rodriguez de la Fuente.

domingo, 9 de mayo de 2010

"La transformación social y política pasa por la transformación personal".




Amat Editorial ha publicado el año pasado un libro titulado "Cuando la vida te pide un cambio". Su autora, Sol Barbero, es consumidora habitual de productos ecológicos y lleva años informando sobre cuestiones relacionadas con el medio ambiente, la salud y la alimentación sana. Su libro explica la historia de seres anónimos que un día decidieron cambiar de rumbo. Y aunque no hay referencias expresas a la agricultura y la alimentación ecológica, las reflexiones de la autora invitan a tomar las riendas de nuestra vida, a dejar de estar obsesionados por el crecimiento y a empezar a adecuar la vida a ritmos más humanos, más biológicos.

Es un libro que analiza y invita a analizarte y recoge el testimonio de personas que hablan de su experiencia de cambio y de lo que de ella han aprendido. De sus miedos e inquietudes, de sus pérdidas y ganancias. Cada testimonio viene precedido por un texto en el que la autora plantea cuestiones como qué es el éxito y qué el es el fracaso, qué es la felicidad o cuál es la relación entre la enfermedad y el estado emocional. Un libro inspirador que no incluye recetas sino una invitación a la reflexión personal.

viernes, 30 de abril de 2010

Declaro-me vivo !!!


Saboreio cada momento.
Antigamente me preocupava quando outros falavam mal de mim.
Entäo, fazia o que os outros queriam, a minha consciência me censurava.
Entretanto, apesar do meu esforço para ser bem educado, alguém sempre me difamava.
Como agradeço a essas pessoas, que me ensinaram que a vida é apenas um cenário.
Desse momento em diante, atrevo-me a ser como sou.


A árvore ancia me ensinou que somos todos iguais.
Sou guerreiro: a minha espada é o amor, o meu escudo é o humor, o meu espaço é a consciência, o meu texto é a liberdade.
Perdoem-me, se a minha felicidade é insuportável, mas näo escolhi o bom senso comum.
Prefiro a imaginaçao dos indios, que tem imbutida a inocência.¨
É possível que tenhamos que ser apenas humanos.
Sem Amor, nada tem sentido, sem Amor estamos perdidos, sem Amor corremos de novo o risco de estarmos caminhando de costas para luz.
Por esta razäo é muito importante que apenas o Amor inspire as nossas açöes.
Anseio que descubras a mensagem por detrás das palavras. Nao sou um sábio.
A melhor forma de despertar é deixando de questionar se nossas açöes incomodam aqueles que dormem ao nosso lado.
A chegada nao importa, o caminho e a meta säo a mesma coisa. Näo precisamos correr para algum lugar, apenas dar cada passo com plena consciência.



Quando somos maiores que aquilo que fazemos, nada pode nos desequilibrar.
Porém, quando permitimos que as coisas sejam maiores do que nós, o nosso desequilíbrio está garantido.
É possível que sejamos apenas água fluindo; o caminho terá que ser feito por nós.
Porém, no permitas que o leito escravize o rio, ou entäo, em vez de um caminho terás uma cárcere.
Amo a minha loucura que me vacina contra a estupidez.
Amo o amor que me imuniza contra a infelicidade que prolifera, infectando almas e atrofiando coraçöes.
As pessoas estäo täo acostumadas com a infelicidade, que a sensaçäo de felicidade lhes parece estranha.
As pessoas estäo täo reprimidas, que a ternura espontânea as incomoda, e o amor lhes inspira desconfiança.



A vida é um cântico à beleza, uma chamada à transparência.
Peços-lhe perdäo, mas DECLARO-ME VIVO !!!

Chamalú, Indio Quechua.

jueves, 22 de abril de 2010

Tierra; imagenes de un planeta azul.







"Posiblemente ustedes no pueden imaginar lo hermoso que es. Cualquiera que vea la Tierra desde el espacio exterior, no puede dejar de ser asaltado por una sensación de reverencia y amor por este planeta que es nuestro hogar."

Valentina Tereschkova, la primera mujer civil en viajar al espacio, 16 de Junio de 1963.

sábado, 27 de marzo de 2010

Carrera por el planeta.

La Hora del Planeta 2010 en tu ciudad ¡Actúa ya!
Sr. Presidente:
Tras el fracaso de la cumbre de Copenhague, el reto sigue pendiente para este año: conseguir un acuerdo ambicioso, justo y vinculante que garantice que se aborde el problema del cambio climático de manera efectiva.

No nos resignamos y estamos decididos a seguir luchando contra el cambio climático, por eso le pido que como presidente del Gobierno y como presidente de turno de la Unión Europea haga todo lo que esté su mano para que en la cumbre de México del próximo mes de noviembre:

• Se logre un acuerdo legal vinculante.

• Se fije una meta global de reducción de emisiones que permita que el pico máximo se alcance entre 2013 y 2017 para mantener el aumento de la temperatura por debajo de los 2 ºC y encaminarlo a no más de 1,5 ºC tan pronto como sea posible como recomiendan los científicos.

• Poner en marcha urgentemente el Fondo Climático Verde de Copenhague con fuentes de financiación adicional claras para la mitigación y adaptación a los impactos en los países en desarrollo.

Le pido que no deje pasar esta oportunidad y trabaje con todos los recursos a su alcance para eliminar las causas del cambio climático y asegurar nuestro futuro, el de nuestros hijos y el de todos los seres vivos con los que compartimos este Planeta.

Atentamente

viernes, 19 de marzo de 2010

Avión Común: mensajero de la primavera.




Avión Común Delichon urbicum

Faltan dos días para la llegada de la primavera y esta mañana al abrir la puerta que da al jardin me he encontrado con los alegres gorgeos "prriit" y los vuelos aleteantes con planeos largos y relajados de los Aviones. En el porche de la casa, hay un nido de barro construido en años anteriores y he podido observar como algunos individuos hacían vuelos rasantes para el reconocimiento del "piso de veraneo". En 2009 una pareja ha creado a tres polluelos en este mismo nido.

Otras aves observadas durante el último año en la Urbanización Cañadas del Parque, Dílar (Granada): Lavandera Blanca,Paloma Torcaz, Mirlo Común, Carbonero Común, Congujada Común, Verderón Común, Gorrión Común, Cernícalo Vulgar, Perdiz, Abubilla, Jilguero, Urraca, Estornino Negro...

lunes, 1 de marzo de 2010

Con todo mi amor para mis amigos chilenos.








GRACIAS A LA VIDA

Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me dio dos luceros que cuando los abro
Perfecto distingo lo negro del blanco
Y en el alto cielo su fondo estrellado
Y en las multitudes el hombre que yo amo

Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado el oído que en todo su ancho
Graba noche y día grillos y canarios
Martirios, turbinas, ladridos, chubascos
Y la voz tan tierna de mi bien amado

Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado el sonido y el abecedario
Con él, las palabras que pienso y declaro
Madre, amigo, hermano
Y luz alumbrando la ruta del alma del que estoy amando

Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado la marcha de mis pies cansados
Con ellos anduve ciudades y charcos
Playas y desiertos, montañas y llanos
Y la casa tuya, tu calle y tu patio

Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me dio el corazón que agita su marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano
Cuando miro el bueno tan lejos del malo
Cuando miro el fondo de tus ojos claros

Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto
Así yo distingo dicha de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto
Y el canto de ustedes que es el mismo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto

Gracias a la vida, gracias a la vida

Queridos amigos chilenos, a todos vosotros que habéis pasado por momentos de angustia y dolor pero que siguen vivos, os dedico la canción "Gracias a la vida", un tesoro de vuestra musa Violeta Parra.

Fotos: Cochamó por Silvana Lucolli.

martes, 9 de febrero de 2010

Testamento: A mis queridos hijos.


A mis queridos hijos,

A mi hijo Juan, con todo mi amor, le dejo un aumento medio de la temperatura de España de entre 3 y 4ºC, unas primaveras y otoños más cortos y en verano frecuentes olas de calor.

También le dejo unas sequías más frecuentes, poca nieve, mis fotos de glaciares desaparecidos y unas altas probabilidades de que se produzcan fuertes tempestades e inundaciones en otoño.

A mi hija Maria, la niña de mis ojos, las tierras bajas cubiertas por el mar en Doñana y el Delta del Ebro y la casa en la playa si no ha subido demasiado el nivel del mar.

Además, le cedo los arrecifes de coral amenazados debido al aumento del nivel del mar y al incremento de la temperatura del agua marina.

A mi hijo Pablo, todo mi legado agrícola, es decir, una alarmante disminución del rendimiento de las cosechas en el sur de Europa debido a las altas temperaturas y las sequias. Así, disfrutará de procesos más acelerados de desertificación, erosión y deforestación.

A Sara, la pequeña, la extensión de enfermedades como la malaria y el dengue como consecuencia de la proliferación de mosquitos por la ausencia de heladas que los limiten.

Y para que compartan todos como buenos hermanos, también les dejo una masiva desaparición de espécies. Entre un 9 y un 52% de las especies del planeta no podrá adaptarse a las subidas de temperatura y se extinguirán.


Con todo el cariño de vuestro papá.



Fuente: WWF/Adena - Ayúdanos a impulsar energías renovables, reducir el consumo y la contaminación, ahorrar energía, frenar la deforestación.
Aun estás a tiempo de cambiar la herencia que dejas a tus hijos.

jueves, 28 de enero de 2010

Gibrán escribe sobre el trabajo hecho con amor.



Luego un labrador dijo: "Háblanos del trabajo".

Y él respondió:

Trabajáis para ir al ritmo de la tierra y del alma de la tierra"
Porque permanecer ocioso es ser un extraño para las estaciones y desertar del cortejo de la vida, que camina con majestad y orgullosa sumisión hacia el infinito.

Cuando trabajáis sois una flauta a través de cuyo corazón el murmullo de las horas se convierte en melodía. ¿ Quién de vosotros querría ser un caramillo mudo y silente mientras todo lo demás canta al unísono?

Siempre os han dicho que el trabajo es maldición, y el laboreo un infortunio. Mas yo os digo que cuando trabajáis cumplís una parte del más remoto sueño de la tierra, una parte que os fue asignada a vosotros cuando el sueño nació.

Y trabajando estáis en verdad amando a la vida. Y amar la vida mediante el trabajo es estar en intimidad con el secreto más recóndito de la vida.

Mas si en vuestra aflición llamáis dolor al nacimiento y maldición escrita sobre vuestra frente a lo que sostiene la carne, entonces os contesto que sólo el sudor de vuestra frente lavará lo que en ella está escrito.

Os han dicho también que la vida es oscuridad, y en medio de vuestro cansancio no hacéis sino repetir, como eco, lo que dijo el hastiado.

Mas yo os digo que en verdad la vida es oscuridad cuando no hay actividad ninguna. Que toda actividad es ciega cuando no hay conocimiento. Que todo conocimiento es vano cuando no hay amor. Porque cuando trabajáis con amor estáis en armonía con vosotros mismos, y con los demás, y con Dios. Y, ¿que és trabajar con amor?

Es tejer la tela con hilos extraídos de vuestro corazón, como si el ser amado por vosotros fuera a usar esa tela. Es levantar una morada con cariño, como si el ser más amado por vosotros fuera a vivir en ella.

Es semblar con ternura y cosechar con alegría, como si el ser más amado por vosotros fuera a alimentarse con los frutos. Es infundir en todas las cosas que créais el aliento de vuestro propio espíritu.

Con frecuencia os he oído decir, como si hablaséis en sueños:

" Quien trabaja en el mármol y talla en la piedra la forma de su propia alma, es más noble que quien ara los sueños."

Y quien rapta el arco iris para plasmar sus colores sobre una tela a imagen de un hombre, es más que quien hace las sandalias"

Mas yo os digo no en sueños, sino cuando más despierto estoy, que el viento habla con igual dulzura a los gigantescos robles que a las hierbas más insignificantes; y sólo es grande quien transfoma la voz del viento en melodía, más dulce aún gracias por su propia capacidad de amar.

El trabajo es amor hecho presencia.

Y si no podéis trabajar con amor, sino con disgusto, mejor es que dejéis vuestra tarea y os sentéis a la puerta del templo para pedir limosna a quienes trabajan con gozo.

Porque si amasáis el pan con indiferencia, estáis haciendo un pan amargo que sólo a medias aplacará el apetito de un hombre.

Y si pisáis las uvas de mala gana, vuestra desgana destila veneno sobre el vino.

Y aunque cantéis como los ángeles, si no amáis el canto estáis impidiendo que los oídos del hombre escuchen las voces del día y las voces de la noche.

Realmente, me encanta esta reflexíon sobre el trabajo escrita por Gibrán Jalil Gibrán. Creo que muchas personas han olvidado el significado del "trabajo", que es muy distinto del significado del empleo...Hay que recuperar la ilusión y el amor por el trabajo. Nos ayudará a superar la crisis.

miércoles, 27 de enero de 2010

Ampliación sustentable del mítico Moulin Rouge, Paris.





El arquitecto Luis de Garrido, junto con la arquitecta polaca Dorota Kesicka han realizado un proyecto para la ampliación sustentable del mítico MOULIN ROUGE, en Paris.

El nuevo VERT MOULIN ROUGE propuesto es un edificio 100% sustentable; bioclimático; prefabricado, desmontable y transportable; con todos sus componentes ecológicos y reutilizables; con ciclo de vida infinito; con un consumo energético cero, y no genera residuos. Por ello, el edificio puede convertirse en un referente modélico para la arquitectura del futuro.

La característica más importante e innovadora del nuevo VERT MOULIN ROUGE es la impresionante red vegetal vertical de la fachada principal. Esta red vegetal, patentada por Luis de Garrido, esta compuesta por un conjunto de componentes vegetales lineales cilíndricos tensados, a modo de tela de araña, sobre la fachada principal. La red protege al edificio de la radiación solar directa, evitando que se caliente en verano, y al mismo tiempo proporciona una impronta visual impresionante. De este modo se convierte en el elemento diferencial más importante del proyecto. La red vegetal esta viva en cada momento, y evoluciona, en forma y color, con el transcurso del tiempo.

Características Bioclimáticas del VERT MOULIN ROUGE

1.1. Sistemas de generación de calor

En invierno, el edificio se calienta por si mismo, de dos modos: 1. Evitando enfriarse: debido a su alto aislamiento térmico, y disponiendo grandes superficies vidriadas en su fachada sur. 2. Debido a su cuidadoso y especial diseño bioclimático, y su perfecta orientación N-S, el edificio se calienta por efecto invernadero, radiación solar directa, y calefacción por suelo radiante solar; y permanece caliente durante mucho tiempo, debido a su alta inercia térmica.

1.2. Sistemas de generación de fresco

En verano, el edificio se refresca por sí mismo, de tres modos: 1. Evitando calentarse: disponiendo la mayor parte de la superficie vidriada al sur (la única fachada); disponiendo de protecciones solares para la radiación solar directa e indirecta (doble fachada ventilada de virio y la red vegetal adosada); y disponiendo un aislamiento adecuado. 2. Refrescándose mediante un sistema de enfriamiento arquitectónico de aire por medio de galerías subterráneas. Por otro lado, debido a la alta inercia térmica del edificio, el fresco acumulado durante la noche, se mantiene durante la práctica totalidad del día siguiente. 3. Evacuando el aire caliente al exterior del edificio, por las chimeneas solares de la fachada y de las cajas de escaleras, y por los huecos superiores de la doble fachada ventilada. Las tres chimeneas solares potencian la convección natural, y proporcionan un efectivo “efecto chimenea” para extraer el aire caliente del interior de el edificio.

Por otro lado, la gran torre central esta recubierta por paneles de madera cemento. Al calentarse estos paneles por efecto de la radiación solar, se calienta el aire del interior. Al calentarse, este aire asciende y escapa por las perforaciones de los paneles. De este modo se genera una corriente de succión, que extrae el aire recalentado del edificio. De este modo, el edificio se mantiene fresca en todo momento.

3. Sistemas de acumulación (calor o fresco)

El calor generado durante el día, en invierno, se acumula en el forjado sanitario y en los muros de carga de hormigón, manteniendo caliente el edificio durante la noche. Del mismo modo, el fresco generado durante la noche, en verano, se acumula en el forjado sanitario y en los muros de carga, manteniendo fresco el edificio durante el día. La cubierta ajardinada de alta inercia térmica, refuerza este proceso.

4. Sistemas de transferencia (calor o fresco).

El calor generado por efecto invernadero y radiación natural se reparte en forma de aire caliente por todo el edificio. Del mismo modo, el sistema de calefacción por suelo radiante se extiende por todo el edificio. El calor acumulado en los muros de carga se transmite a las estancias colaterales por radiación.

El aire fresco generado en las galerías subterráneas recorre el edificio por medio de un conjunto de rejillas repartidas en los forjados del edificio. Esta corriente de aire refresca todas las estancias del edificio.

5. Ventilación natural

La ventilación del edificio se hace de forma continuada y natural, a través de los propios muros envolventes, lo que permite una ventilación adecuada, sin pérdidas energéticas. Este tipo de ventilación es posible ya que todos los materiales utilizados son transpirables (cerámica, aislamientos naturales, paneles de hormigón, paneles de madera-cemento, pinturas orgánicas).


Fuente: ANAVIF

viernes, 22 de enero de 2010

Una sonrisa manchada de lágrimas.


Catalina Estrada (ilustradora colombiana)

No me arrepiento de los momentos en los que sufrí,
Llevo mis cicatrices como si fueran medallas,
Sé que la libertad tiene un precio alto,
tan alto como el precio de la esclavitud;
La única diferencia es que pagas
con placer y con una sonrisa,
incluso cuando es una sonrisa manchada de lágrimas.



(El Zahir, de Paulo Coelho)

lunes, 18 de enero de 2010

Poema a los Amigos.


No puedo darte soluciones para todos los problemas de tu vida,
ni tengo respuesta para tus dudas o temores,
pero puedo escucharte y compartirlo contigo.

No puedo cambiar tu pasado ni tu futuro,
pero cuando me necesites estaré junto a ti.
No puedo evitar que tropieces,
solamente puedo ofrecerte mi mano
para que te sujetes y no caigas.

Tus alegrías, tus triunfos y tus éxitos no son los míos,
pero disfruto sinceramente cuando te veo feliz.

No juzgo las decisiones que tomes en la vida,
me limito a apoyarte a estimularte y a ayudarte si me lo pides.

No puedo trazarte límites dentro de los cuales debes actuar,
pero sí te ofrezco ese espacio necesario para crecer.

No puedo evitar tu sufrimento cuando alguna pena te parta el corazón,
pero puedo llorar contigo y recoger los pedazos para armarlo de nuevo.

No puedo decirte quien eres ni quien deberías ser. Solamente puedo amarte como eres y ser tu amigo.

En estos días pensé en mis amigos y amigas.

No estabas arriba, ni abajo ni en el medio.
No encabezabas ni concluías la lista.

No eras el número uno ni el número final.

Dormir feliz.
Emanar vibraciones de amor.
Saber que estamos aquí de paso.
Mejorar las relaciones.
Aprovechar las oportunidades.
Escuchar al corazón.
Acreditar en la vida.

Y tampoco tengo la pretensión de ser el primero, el segundo o el tercero de tu lista.
Basta que me quieras como amigo.

Gracias por serlo.

Poema de Jorge Luís Borges.